As glândulas salivares são glândulas exócrinas, consideradas como anexos do sistema digestório, que lançam o seu produto na cavidade bucal. Essas glândulas secretam a saliva, um complexo de carboidratos e proteínas que umedece, amolece os alimentos e, entre outras funções, também protege as mucosas.
A saliva é produzida por um ato reflexo que pode ser estimulado pelo aroma, características visuais e pelo sabor. Ela é constituída por diversas substâncias, como a mucina – uma proteína que apresenta as funções de lubrificar e proteger as mucosas – e a enzima amilase salivar, ou ptialina, que atua na quebra das grandes moléculas de amido (polissacarídeo) em moléculas menores, como a maltose (dissacarídeo).
Uma pessoa produz cerca de 1 L de saliva por dia pelas três principais pares de glândulas salivares: as parótidas, as submaxilares (ou submandibulares) e as sublinguais.
I. Glândulas parótidas (para = ao lado; otós = ouvido): situam-se na lateral da face e anteriormente ao pavilhão do ouvido. Lançam sua secreção na altura do segundo molar superior;
II. Glândulas submandibulares (sub = abaixo de): situam-se próximas à parótida, sendo protegidas pela mandíbula. Lançam sua secreção na cavidade bucal por meio de canais que desembocam no assoalho da boca;
III. Glândulas sublinguais: situam-se na parte inferior lateral à língua. Lançam sua secreção na porção anterior da língua, por meio de canais que desembocam no assoalho da boca;
Curiosidade: A caxumba é um processo infeccioso que afeta as glândulas parótidas. É também conhecido como parotidite.