Olfato

O olfato dispõe de receptores que detectam estímulos químicos do ambiente e traduzem essas informações em odores. Esse sentido atua em conjunto com a gustação na alimentação.
Os receptores olfatórios, responsáveis por detectar as substâncias odoríferas, estão localizados nas fossas nasais

O olfato é um sentido químico que dispõe dos receptores olfatórios para detectar estímulos químicos presentes no ambiente, traduzindo essas informações em odores.

O processo olfativo

O epitélio olfativo, presente nas fossas nasais, apresenta milhões de células sensoriais que constituem os receptores olfatórios. Esses receptores, presentes no epitélio olfativo, formam a vesícula olfatória, a partir da qual se originam cílios sensoriais que se projetam pela camada de muco que recobre a mucosa olfativa. Nessa camada de muco, as substâncias odoríferas difundem-se e ligam-se a proteínas, que as transportam aos receptores nos cílios. Aqui são desencadeados impulsos nervosos que são encaminhados ao bulbo olfatório. No bulbo olfatório, glomérulos olfatórios geram impulsos nervosos direcionados ao córtex cerebral, que constitui o centro olfativo, onde ocorre a discriminação olfativa e são desencadeadas também respostas emocionais e de memórias afetivas.

Funções do olfato

O olfato é um sentido muito importante, pois, além de auxiliar na percepção do ambiente alertando sobre substâncias nocivas, atua junto com a gustação na alimentação. O olfato ajuda a identificar os alimentos por meio do odor. Quando sentimos o odor de determinado alimento, ele pode ativar nossas memórias afetivas e desencadear respostas emocionais, como aceitar ou rejeitar esse alimento.

Perda do olfato

A perda do olfato pode ser resultante de diversos fatores, entre eles destaca-se o avanço da idade do indivíduo. No entanto, outros fatores, como danos ao sistema olfatório, devido a um traumatismo ou a processos infecciosos, e doenças neurodegenerativas devem ser investigados.

A perda do olfato afeta diretamente na alimentação. Durante um resfriado ou crises alérgicas, por exemplo, há uma maior produção de muco no nariz, o que dificulta o contato das substâncias odoríferas com os receptores. Assim, muitas conexões são perdidas, e os alimentos parecem não ter o mesmo sabor.

 

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Por Helivania Sardinha dos Santos