Tradicionalmente são chamadas de verminoses as doenças provocadas por organismos do Filo Platyhelminthes e Nematoda. Esses dois filos possuem representantes com corpo alongado e que popularmente são chamados de vermes.
Os platelmintos são conhecidos principalmente por possuírem corpo achatado. A maioria das espécies possui vida livre, entretanto, o grupo é mais conhecido pelos seus representantes parasitas. Como exemplo de platelmintos parasitas, podemos citar o Schistosoma mansoni e a Taenia sp., que causam, respectivamente, a esquistossomose e a teníase.
Os nematódeos, diferentemente dos platelmintos, não possuem corpo achatado, e sim cilíndrico e fino com extremidades afiladas. Assim como o outro filo descrito, a maioria é de vida livre, porém as espécies parasitas são as mais conhecidas. Como exemplo de nematódeos, podemos citar o Ascaris lumbricoides, causador da ascaridíase; Enterobius vermicularis, causador da oxiurose; Wuchereria bancrofti, causador da filariose, e Ancylostoma duodenale, causador da ancilostomose.
As verminoses possuem diferentes formas de contágio e acometem tanto homens quanto mulheres. Normalmente se caracterizam por provocar sintomas como dores abdominais, enjoo, vômitos e diarreia. Em alguns casos, tais como na cisticercose, pode ocorrer o comprometimento cerebral.
Para prevenir-se das verminoses, é importante ficar atento principalmente à higiene pessoal. É fundamental lavar regularmente as mãos, principalmente antes das refeições e após ir ao banheiro, nunca andar descalço, lavar bem os alimentos, principalmente aqueles que são consumidos crus, beber sempre água filtrada ou fervida e comer apenas carne bem passada.
Geralmente o diagnóstico das verminoses é feito através de exames de fezes e de sangue. Após a confirmação desse tipo de doença, são recomendados vermífugos como tratamento.
Diante da grande variedade de doenças causadas por vermes que acometem o homem, separamos uma seção especial para estudar o tema. Daremos enfoque aos agentes causadores, sintomas, tratamento e prevenção. Vale destacar, no entanto, que a leitura do texto não substitui uma consulta médica.
Boa leitura!
Por Ma. Vanessa dos Santos
