A adrenalina, ou epinefrina, é um hormônio hidrossolúvel produzido pela medula das glândulas suprarrenais e que, em pequenas quantidades, auxilia na regulação da pressão arterial. No entanto, em situações de estresse, seja por prazer, como na prática de uma atividade física, seja por perigo, como durante uma fuga, o sistema nervoso simpático estimula a sua maior produção, o que desencadeia uma série de reações no organismo.
→ Reações fisiológicas
-
Aumento dos batimentos cardíacos (taquicardia);
-
Aumento da pressão sanguínea;
-
Aumento da glicemia;
-
Aumento da taxa de respiração;
-
Aumento do fluxo sanguíneo para os músculos.
Todas essas reações auxiliam o organismo na resposta a uma determinada situação de estresse. Assim, entre as diversas reações apresentadas, o aumento da quantidade de energia química para ser utilizada nesse momento é uma das principais. Para que isso ocorra, a adrenalina aumenta a taxa de conversão no fígado de glicogênio em glicose e a liberação de ácidos graxos pelas células adiposas. Essas substâncias são lançadas na corrente sanguínea para serem utilizados como fonte de energia.
O aumento da pressão sanguínea, batimentos cardíacos e respiração contribui para a elevação da circulação de oxigênio e glicose no organismo, que são essenciais para que haja uma resposta rápida em situação de perigo, por exemplo.
Curiosidade: Por causa de sua ação sobre o sistema cardiovascular e o respiratório, a adrenalina é utilizada na medicina como estimulante cardíaco e, em casos de ataques de asma, para abrir as vias aéreas.
Por Ma. Helivania Sardinha dos Santos