Depressão pós-parto

A depressão pós-parto é um transtorno psicológico que provoca tristeza, sentimento de culpa, exaustão e pensamentos suicidas na mulher na fase puerperal.

Por Vanessa Sardinha dos Santos

Vários fatores relacionam-se com a depressão pós-parto, entre eles a falta de apoio da família
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A gestação é um momento especial da vida da mulher e representa o início de uma nova maneira de encarar a vida. Após o parto, a mulher passará a ser responsável por um novo ser que, inicialmente, necessita de total cuidado para sobreviver.

Na fase pós-parto, é comum que a mulher sinta-se despreparada e que o medo e a ansiedade abalem seu psicológico. As mudanças no corpo, vida pessoal e social, além das mudanças hormonais, ajudam na instabilidade do quadro emocional e na vulnerabilidade da mulher. É nesse momento que podem surgir as síndromes psiquiátricas pós-parto.

As síndromes psiquiátricas pós-parto podem ser definidas como problemas mentais que surgem no primeiro ano após o nascimento da criança e manifestam-se por variações no humor, com sintomas psicóticos ou não. Dentre essas síndromes, podemos destacar a conhecida Depressão Pós-Parto ou Depressão Puerperal.

A depressão pós-parto tem início lento, geralmente acometendo a mulher na segunda ou terceira semana após o nascimento do bebê. Esse transtorno pode apresentar-se moderada a severamente, sendo, portanto, fundamental o acompanhamento médico. Estima-se que esse tipo de depressão acometa cerca de 10% a 15% das mulheres.

Dentre os principais sintomas da depressão pós-parto, destacam-se a ansiedade, irritabilidade, fadiga, sentimento de culpa e desesperança, exaustão em razão das constantes exigências do bebê, falta de concentração, tristeza, choro fácil, pesadelos, ideias suicidas e perda de interesse sexual no parceiro. Podem ocorrer também quadros de anorexia, náuseas e dores de cabeça e nas costas.

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De uma maneira geral, a depressão pós-parto acomete mulheres mais jovens e que não estavam preparadas para a mudança de vida que uma criança provoca. Além desses fatores, alguns especialistas afirmam que a falta de apoio da família e do parceiro, problemas conjugais, gravidez não planejada, complicações gravídicas, malformações congênitas e nascimento prematuro podem ajudar a desenvolver o quadro.

Assim que diagnosticado o quadro de depressão pós-parto, é fundamental que se inicie o tratamento, que é baseado no uso de medicamentos e psicoterapia. Em casos bastante graves, onde não há resposta à terapia citada anteriormente, a mulher pode ser submetida à eletroconvulsoterapia, um procedimento que se baseia na indução de crises convulsivas por meio de corrente elétrica.

Para evitar esse distúrbio psicológico, é fundamental o apoio do parceiro e da família durante todo o período de gestação e no momento pós-parto. Um ambiente saudável e amoroso faz com que a mulher diminua seus medos e a ansiedade, prevenindo esse e outros problemas de cunho psicológico.

Atenção: Se você acabou de ser mãe e sente os sintomas descritos neste texto, procure ajuda. A depressão pós-parto é uma realidade que precisa ser tratada. Não sinta vergonha!


Por Ma. Vanessa dos Santos

Dentre as opções, qual não corresponde às funções da membrana plasmática? Ícone de indicação de resposta incorreta Oops! Resposta incorreta. Resposta correta: Ícone de indicação de resposta correta Parabéns! Resposta correta.
A Delimitar a célula, separando o meio interno do externo
B Coordenar a síntese e o agrupamento das microfibrilas em células vegetais
C Produzir RNA a através da transcrição
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