Glaucoma é uma doença que atinge o nervo óptico causada pelo aumento do humor aquoso na câmara posterior do olho. Diversos fatores podem alterar o equilíbrio entre a produção e o escoamento do humor aquoso, levando ao seu acúmulo e, consequentemente, ao aumento da pressão intraocular.
O aumento da pressão intraocular, ou hipertensão ocular, causa lesões e até mesmo a morte de células da retina que formam o nervo óptico, o que causa perdas visuais gradativas, que podem chegar à cegueira irreversível.
Sintomas e diagnóstico
Embora alguns casos de glaucoma sejam assintomáticos, alguns sintomas são bastante característicos em boa parte dos casos, a saber:
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Aumento da pressão intraocular;
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Perda de campo visual;
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Aumento da escavação do disco óptico;
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Atrofia do nervo óptico.
Para o diagnóstico de glaucoma, que é uma das principais causas de cegueira no mundo, alguns exames oftalmológicos são realizados, como a campimetria (avaliação do campo visual), avaliação de nervo óptico (fundo de olho), entre outros.
Tipos de glaucoma
1. Glaucoma crônico de ângulo aberto: é a forma mais comum de glaucoma e é quase assintomático, só sendo diagnosticado, muitas vezes, quando há uma lesão mais grave. Nesse tipo de glaucoma, há uma dificuldade de escoamento do humor aquoso, levando a um aumento gradual da pressão intraocular, o que pode resultar em lesões do nervo óptico;
2. Glaucoma de ângulo fechado: ocorre pelo fechamento do ângulo de drenagem do humor aquoso;
3. Glaucoma agudo de ângulo fechado: ocorre quando a pressão intraocular aumenta rapidamente. Os sintomas da crise aguda desse tipo de glaucoma são fortes dores nos olhos e na cabeça, visão embaçada, percepção de halos coloridos ao redor de luzes, náuseas e vômitos. Se não tratado rapidamente, pode causar cegueira.
Tratamento
O tratamento do glaucoma é realizado com uso de medicação, laser e cirurgia, mas varia entre cada tipo de glaucoma. Por isso, são indispensáveis visitas periódicas ao oftalmologista para que se possa realizar um diagnóstico correto e detectar precocemente casos de glaucoma.
Por Ma. Helivania Sardinha dos Santos