Quando pensamos em doenças sexualmente transmissíveis, logo imaginamos que essas doenças são transmitidas apenas por contato sexual desprotegido. Apesar de esse meio de transmissão ser o mais comum, elas podem ser contraídas de outras formas, como por meio do compartilhamento de objetos e em transfusões de sangue. Assim sendo, é fundamental estar atento a algumas regras básicas de prevenção.
→ Camisinha
A camisinha, seja a masculina, seja a feminina, é a maneira mais fácil e eficiente de prevenir-se contra uma doença sexualmente transmissível. Feita de látex, no caso da masculina, e de poliuretano, no caso da feminina, as camisinhas impedem a passagem de organismos causadores de doenças, tais como o HIV, além de evitar uma gravidez indesejada. Estima-se que o risco de transmissão de doenças com o uso de camisinha seja apenas de 5%.
Para não perder a sua eficiência, no entanto, a camisinha deve ser armazenada em locais que não possuem calor intenso. Portanto, não deve ser colocada em bolsas, bolso de calças ou ser deixada em porta-luvas de carros. Vale destacar também que a camisinha masculina não pode ser usada ao mesmo tempo que a feminina para evitar que elas se rompam com o atrito.
Para prevenir-se de doenças, além dos cuidados acima, deve-se observar atentamente o modo correto de usar. O uso incorreto pode causar o rompimento e, consequentemente, expor os indivíduos a doenças e à gravidez.
Vale destacar que as camisinhas podem ser obtidas gratuitamente na rede pública de saúde. Por meio do Disque Saúde (136), você pode descobrir o local mais próximo para retirar o preservativo.
→ Parceiros sexuais
O grande número de parceiros sexuais pode favorecer a contaminação por alguma doença sexualmente transmissível, uma vez que expõe os indivíduos a uma maior quantidade de pessoas sexualmente ativas. Sendo assim, uma forma de prevenir-se de doenças é ter poucos parceiros sexuais.
→ Uso de drogas
O uso de drogas é um grande responsável pela transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Isso porque muitas pessoas compartilham seringas, agulhas e outros objetos que favorecem a contaminação. Além do risco de transmissão em virtude do uso de objetos com material biológico, o uso de drogas favorece a contaminação por DST porque pode levar a um comportamento de risco, como a relação sexual desprotegida. Assim sendo, pode-se evitar DSTs não utilizando drogas e não compartilhando objetos perfurocortantes.
→ Transfusão de sangue
A contaminação por transfusão de sangue, apesar de não ser um meio de transmissão de doenças muito comum nos dias atuais, pode ocorrer quando o controle de qualidade do sangue e dos derivados não é feito de maneira adequada. No nosso país, várias políticas garantem um sangue de qualidade para procedimentos médicos, o que nos protege contra DSTs e outras infecções.
→ Gravidez e amamentação
Durante o parto ou até mesmo no momento da amamentação, muitas doenças podem ser transmitidas ao bebê. Esse problema pode ser evitado com um pré-natal de qualidade que garantirá um parto adequado e informará as mães sobre as medidas que devem ser tomadas para evitar a contaminação da criança após o nascimento.
→ Tatuagens e salões de beleza
Assim como já ressaltado no caso de uso de drogas, pode ocorrer contaminação por intermédio do compartilhamento de material perfurocortante. Dessa forma, é importante observar se os produtos usados por tatuadores e salões de beleza estão devidamente esterilizados ou se são descartáveis. Uma dica importante é sempre levar seu próprio material para os salões.
Por Ma. Vanessa dos Santos