O planeta Terra, até o momento, é o único planeta que conhecemos onde é possível o desenvolvimento da vida. A grande biodiversidade ocorre graças a um conjunto de fatores, como a presença de água e de oxigênio.
O planeta Terra pode ser dividido em quatro partes principais: a litosfera, a hidrosfera, a atmosfera e a biosfera. Essa última relaciona-se com os seres vivos do planeta e é foco de estudo da chamada Ecologia.
→ O que é a biosfera?
Quando estudamos os níveis de organização em Ecologia, podemos perceber que o nível mais alto e complexo é a biosfera. Esse conceito diz respeito a todos os ecossistemas existentes na Terra, ou seja, as regiões do planeta onde encontramos seres vivos.
Como o planeta é extremamente diversificado em questões de ambiente, é fácil perceber que a biosfera é complexa e possui composição variável. Ela inclui ecossistemas presentes desde as mais altas montanhas até as profundas fossas abissais marinhas, que podem atingir aproximadamente 10.000 metros de profundidade. Esses locais apresentam condições ambientais diversificadas, bem como seres vivos bastante diferentes e adaptados ao ambiente em que vivem.
A biosfera possui relação direta com a litosfera, hidrosfera e atmosfera, haja vista que, sem solo, água e ar, não podem existir formas de vida e, consequentemente, ecossistemas no nosso planeta. Além desses fatores, a manutenção dos ecossistemas depende diretamente do sol, sendo essa, portanto, a fonte de energia fundamental para a biosfera.
Curiosidade: O termo “biosfera” foi utilizado pela primeira vez ainda no século XIX pelo geólogo suíço Eduard Suess. Esse termo, no entanto, só foi consagrado na década de 1920, quando Vladimir Vernadsky, um geoquímico russo, retomou o uso do conceito, deixando-o mais complexo e amplo. Foi esse russo que admitiu a biosfera como um espaço onde os organismos vivos vivem e interagem com outras esferas da Terra: litosfera, hidrosfera e atmosfera.
Por Ma. Vanessa dos Santos