A filariose, ou elefantíase, é uma doença causada pelo verme nematódeo Wuchereria bancrofti ou filária, que se desenvolve nos vasos linfáticos, obstruindo-os. Essa doença ocorre mais comumente em regiões quentes, como países tropicais.
Agente transmissor
O agente transmissor é o nematódeo Wulchereria bancrofti e tem como vetor o mosquito Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo, muriçoca ou carapanã. O macho adulto mede cerca de 4 mm de comprimento, e a fêmea, entre 7 mm e 10 mm.
Transmissão
A transmissão ocorre por meio da picada da fêmea do mosquito Culex quinquefasciatus contaminada. Apenas a fêmea é hematófaga (alimenta-se de sangue). Ao picar uma pessoa infectada, a fêmea ingere microfilárias, que se transformam em larvas. Estas passam por três estágios larvais até o mosquito hospedeiro picar uma outra pessoa e a larva infectá-la.
As larvas não são inoculadas no momento da picada, mas penetram no novo hospedeiro através da pele lesionada pela picada do mosquito e, em seguida, migram para os vasos linfáticos.
Sintomas
Após a picada, as larvas migram para os vasos linfáticos, onde alcançam a fase adulta. Quando a quantidade de nematoides é alta, há obstrução desses vasos. Entre os sintomas que surgem quando isso ocorre, podemos citar:
Indolor;
Temperatura é mais baixa nessa região do que em outras;
Deformações e inchaço, principalmente em tornozelos e pernas;
Pele espeçada como casca de laranja;
Hipertrofia (desenvolvimento excessivo), daí o nome dessa doença também ser elefantíase.
Profilaxia
A melhor forma de prevenção é o combate tanto ao vetor, o mosquito C. quinquefasciatus, quanto às suas larvas com a utilização de inseticidas e saneamento ambiental.
Tratamento
Assim que forem percebidos os sintomas da filariose, um médico deve ser consultado. Atualmente existem medicações que devem ser administradas o quanto antes para evitar grandes lesões, que podem ser até mesmo irreversíveis.
Por Ma. Helivania Sardinha dos Santos
Fonte: Brasil Escola - https://www.biologianet.com/doencas/filariose-elefantiase.htm