O colênquima, ou tecido colenquimático, é um dos tecidos de sustentação das plantas e apresenta suas células reunidas em cordões ou formando um cilindro sob a epiderme na periferia de caules, pecíolos, peças florais, frutos e raramente em raízes. Algumas eudicotiledôneas apresentam colênquima margeando as nervuras de suas folhas. Algumas monocotiledôneas apresentam ausência de colênquima em folhas e caules.
As células do colênquima são alongadas e vivas – mesmo na maturidade –, resistentes, com paredes primárias espessadas e não lignificadas, o que confere certa flexibilidade a elas e permite o crescimento da planta. No entanto, em alguns casos, o colênquima pode lignificar-se e converter-se em esclerênquima.
O colênquima é bastante encontrado em partes jovens da planta e órgãos que apresentam crescimento primário. É encontrado também em áreas frequentemente atacadas por outros organismos e que requerem regeneração, pois o colênquima apresenta a capacidade de voltar à atividade meristemática e dividir-se novamente, formando uma nova camada de tecido.
O colênquima pode ser classificado de quatro formas de acordo com o espessamento tangencial da parede celular:
Colênquima angular: é o tipo mais comum. Apresenta um formato triangular em seção transversal e espessamento nos pontos em que se encontram três ou mais células;
Colênquima lamelar: apresenta espessamento nas paredes tangenciais;
Colênquima lacunar: apresenta espessamentos nas paredes celulares que delimitam espaços intercelulares desenvolvidos;
Colênquima anelar: apresenta um espessamento uniforme das paredes celulares.
Por Ma. Helivania Sardinha dos Santos
Fonte: Brasil Escola - https://www.biologianet.com/botanica/colenquima.htm