A fadiga muscular é um processo resultante de eventos fisiológicos que impedem a manutenção da ação muscular em uma determinada atividade. Alguns estudos sugerem que esse processo é uma forma de o organismo proteger-se para que nenhuma lesão maior ocorra, principalmente no caso de uma fadiga aguda.
A fadiga muscular pode ter duas origens:
Central: exercícios intensos e de longa duração causam alterações no sistema nervoso central, alterando, por exemplo, a síntese e atividade de neurotransmissores, como a dopamina, o que leva a uma diminuição no rendimento da atividade realizada. A diminuição da dopamina causa, entre outros sintomas, falta de coordenação e perda de equilíbrio;
Periférica: está relacionada a alterações fisiológicas nas fibras musculares durante o processo de contração muscular, como liberação e reabsorção de cálcio nas cisternas do retículo sarcoplasmático e redução de glicogênio muscular.
A fadiga muscular pode ser classificada em dois tipos e depende do tipo de atividade física realizada, duração, além de fatores fisiológicos, entre outros. Os dois tipos de fadiga muscular são:
Fadiga crônica: é caracterizada por alterações no organismo após a realização de grande esforço ou atividade de longa duração com um processo de recuperação incompleto. Os sintomas desse tipo de fadiga são o cansaço, alterações de humor, comprometimento do sistema imune, com o aparecimento de gripes e resfriados frequentes, entre outros;
Fadiga aguda: é caracterizada por alterações fisiológicas que impedem o indivíduo de realizar uma determinada atividade física.
O tratamento da fadiga muscular pode ser realizado com terapias e medicamentos.
Fonte: Brasil Escola - https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/fadiga-muscular.htm