Variante Ômicron

Variante Ômicron da covid-19 foi descrita inicialmente na África do Sul e se espalhou rapidamente pelo mundo, aumentando drasticamente os casos de covid-19.

A Ômicron é uma das variantes de preocupação do vírus causador da covid-19. Essa variante é menos agressiva que a Delta, porém é altamente transmissível. Devido a sua capacidade de transmissão elevada, a Ômicron já se tornou a variante dominante em várias partes do mundo, incluindo o Brasil.

Apesar de menos agressiva, a Ômicron também pode provocar hospitalização e mortes, sendo necessário manter as medidas de proteção contra covid-19, como uso de máscaras e evitar aglomerações. As vacinas hoje disponíveis garantem a proteção contra casos graves da doença, sendo fundamental que as pessoas que não foram vacinadas procurem imunização rapidamente e que todas as pessoas elegíveis completem seu esquema vacinal com as três doses.

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Resumo sobre a variante Ômicron

O que é a variante Ômicron?

O vírus causador da covid-19, SARS-CoV-2, assim como os outros vírus conhecidos, sofre mudanças ao longo do tempo. Essas mudanças fazem com que ele se torne diferente de sua versão original, o que pode resultar, por exemplo, em maior capacidade de transmissão, maior capacidade de levar a casos graves da doença ou até mesmo tornar a infecção mais branda.

De acordo com a Agência Fiocruz de Notícia, sequências genéticas virais que diferem em uma ou mais mutações são chamadas de variantes. A Ômicron (B.1.1.529) é uma variante do vírus causador da covid-19 e destaca-se por apresentar grande quantidade de mutações e ser altamente transmissível.

A Ômicron, com as variantes Alfa, Beta, Gama e Delta, é considerada uma variante de preocupação  (ou VOC, do inglês, variant of concern). A organização Pan-Americana da Saúde afirma que, para ser de preocupação, uma variante deve apresentar uma ou mais das seguintes alterações:

  • aumento da transmissibilidade ou alteração prejudicial na epidemiologia da COVID-19; ou
  • aumento da virulência ou mudança na apresentação clínica da doença; ou
  • diminuição da eficácia das medidas sociais e de saúde pública ou diagnósticos, vacinas e terapias disponíveis.

No caso da variante Ômicron, além de ser mais transmissível, ela é capaz de escapar de parte da imunidade adquirida por pessoas que já tiveram covid-19 e/ou foram vacinadas. Estudos preliminares também a relacionam com um risco aumentado de reinfecção quando comparada às demais.

Sintomas da variante Ômicron

A covid-19 é uma doença desencadeada pelo vírus SARS-CoV-2. Diversas variantes surgiram desde que a doença foi descrita inicialmente em 2019, o que fez com que os sintomas variassem na medida em que as mudanças no vírus aconteciam. Os primeiros sintomas descritos para doença foram febre, tosse e cansaço. Perda de olfato e paladar, olhos irritados, diarreia, garganta inflamada, falta de ar e dor no peito também foram sintomas relatados pelos pacientes no início da pandemia.

A Ômicron apresenta sintomas que a diferem daqueles provocados por outras variantes. A perda de olfato e paladar, por exemplo, são sintomas pouco relatados em infecções pela Ômicron. De acordo com o Instituto Butantan, os sintomas mais comuns para essa variante são cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e dor de garganta. Isso, no entanto, não significa, que outros sintomas não possam surgir.

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Casos graves relacionados à Ômicron

Desde a sua descoberta, a variante Ômicron foi responsável por um aumento considerável no número de casos de covid-19 em todo o mundo. Felizmente, o aumento de casos não foi acompanhado proporcionalmente por mortes relacionadas à infecção. É por isso que, apesar de também ser responsável por hospitalizações e mortes, ela é considerada uma variante que desencadeia um quadro menos agressivo do que o observado, por exemplo, na infecção pela Delta. A redução da agressividade da doença é observada, principalmente, em vacinados.

Vale deixar claro que, apesar de quadros menos graves terem sido observados, o avanço da Ômicron também causa preocupação. Isso se deve ao fato de que pessoas doentes podem sobrecarregar hospitais e afastar profissionais de diferentes setores da economia, impactando diretamente em diferentes áreas da sociedade.

Proteção contra a variante Ômicron

Para se proteger contra a variante ômicron, as recomendações permanecem as mesmas descritas para outras variantes:

As vacinas e a variante Ômicron

A variante Ômicron apresenta uma série de mutações que fazem com que ela seja capaz de escapar de parte da proteção conseguida por infecção prévia e vacinações. Um estudo divulgado pelo  Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, no entanto, alerta que as vacinas continuam sendo eficazes na proteção contra casos mais graves da doença. Isso significa que, mesmo vacinada, uma pessoa pode adquirir a covid-19, entretanto, os riscos de hospitalizações e morte caem consideravelmente.

As vacinas contra covid-19 são eficazes na proteção contra casos graves da doença.

Mulher segura dose da vacina contra a covid-19
Mulher segura dose da vacina contra a covid-19

O CDC alerta ainda que todas as pessoas que não foram vacinadas devem iniciar imediatamente o esquema vacinal. Além disso, é importante receber todas as doses da vacina para a sua faixa etária, incluindo a dose de reforço ou terceira dose para maior proteção.

Videoaula sobre produção e teste de uma vacina


Fonte: Brasil Escola - https://www.biologianet.com/doencas/variante-omicron.htm