Alopecia areata é uma condição que leva à perda de cabelos e também de pelos em algumas regiões do corpo, como a barba. A doença relaciona-se com fatores autoimunes e acomete pacientes geneticamente predispostos. Em geral, a doença provoca o surgimento de falhas arredondadas que apresentam pele lisa e brilhante.
Alguns pacientes podem perder todos os cabelos da cabeça. Já outros perdem todos os pelos do corpo. A doença apresenta vários tratamentos eficazes, os quais devem ser recomendados apenas por um dermatologista.
Leia também: Doenças genéticas — problemas de saúde causados por erros na síntese de proteínas
Alopecia areata é uma condição em que o paciente perde parcial ou totalmente seus cabelos ou pelos.
O sistema imunológico ataca os folículos pilosos em indivíduos geneticamente predispostos.
Geralmente, a doença provoca o surgimento de falhas arredondadas.
Nem sempre a quada de cabelo indica uma situação de alopecia areata, sendo fundamental a avaliação por um dermatologista para descartar outras doenças que levam à perda de cabelo.
Acompanhamento psicológico também é importante para indivíduos acometidos pela condição.
A alopecia areata é uma doença que provoca queda de cabelo e também de pelos em diferentes regiões do corpo, como sobrancelha e barbas. Geralmente, quando os pelos ou cabelos começam a cair, formam-se falhas arredondadas, sendo a extensão delas diferente em cada indivíduo. Em algumas pessoas, todos os pelos do corpo podem ser perdidos.
A doença pode afetar indivíduos de qualquer sexo, etnia ou idade. De acordo com o Ministério da Saúde, apesar de ocorrer em qualquer idade, em 60% dos casos seus portadores têm menos de 20 anos. Ainda de acordo com o ministério, a doença acomete de 1% a 2% da população.
Na alopecia areata, os pelos ou cabelos podem crescer novamente, mesmo nas situações em que o paciente os perde completamente. Isso ocorre pois a doença é responsável por causar uma inflamação que inativa os folículos pilosos, os quais não são destruídos. No entanto, a forma como a doença evolui em cada paciente é diferente, não sendo possível prever como ocorrerá em cada caso.
Em algumas situações, observa-se que o cabelo volta a crescer branco e depois pode voltar à coloração natural. Em outros pacientes, no entanto, ele permanece branco. Além disso, os pelos podem nascer em algumas áreas e em outras, não.
A alopecia areata, como dito anteriormente, é uma doença que leva à queda de cabelo e/ou pelos. Essa queda leva, geralmente, ao desenvolvimento de falhas de formato arredondado que podem ser únicas ou múltiplas. Nessas falhas, a pele é brilhante e lisa. Ao redor delas, há pelos que se soltam facilmente ao serem puxados.
Em algumas pessoas, poucas regiões são afetadas, entretanto, é possível observar em alguns indivíduos grandes perdas de fios. Quando o paciente apresenta perda total do cabelo, dizemos que estamos diante de um caso de alopecia areata total. Denomina-se alopecia areata universal a situação em que há a perda de pelos de todo o corpo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, estudos sugerem que cerca de 5% dos pacientes perdem todos os pelos do corpo.
A alopecia areata é uma doença inflamatória, provavelmente multifatorial, que envolve componentes genéticos e também autoimunes. Nesses casos, o sistema imunológico do próprio indivíduo ataca os folículos pilosos, levando à queda do cabelo e impedindo seu crescimento no local.
Muitas pessoas associam a alopecia com o estresse. Assim, é importante destacar que fatores emocionais, traumas e até mesmo infecções não são a causa do problema, porém podem agravar ou desencadear um quadro. Vale destacar ainda que a alopecia areata não é uma doença contagiosa, ou seja, uma pessoa não pode transmitir a doença para outra, e também não se relaciona com o uso de produtos químicos.
Leia também: Vitiligo — doença cutânea caracterizada por manchas brancas de diferentes formas e tamanhos
A alopecia areata é uma doença que possui tratamento, o qual objetiva reduzir as falhas e evitar que novas áreas sem pelos ou cabelos surjam. O médico dermatologista deve avaliar qual a melhor opção para cada caso e receitar medicamentos, os quais incluem produtos de uso tópico, injetáveis e comprimidos. Em alguns casos, a doença pode regredir de maneira espontânea, motivo pelo qual o tratamento não é considerado obrigatório.
É importante deixar claro que a doença não é considerada grave, porém pode comprometer o estado emocional do indivíduo, sendo importante, em algumas situações, a busca por ajuda psicológica. Além disso, é fundamental que o paciente não busque curas milagrosas e só use medicamentos recomendados pelo médico.
Fonte: Brasil Escola - https://www.biologianet.com/doencas/alopecia-areata.htm