Neurodiversidade é um conceito cunhado por Judy Singer que surgiu com o intuito de promover a igualdade e inclusão social. Baseia-se na ideia de que a mente humana se comporta de diferentes formas e que o funcionamento neurocognitivo de um indivíduo pode seguir diferentes padrões.
Dessa forma, variações neurológicas não devem ser vistas como sinônimo de doença ou incapacidade, e sim como uma variação natural da nossa espécie. A partir do momento em que conseguimos visualizar cada pessoa como única, conseguimos diminuir a discriminação que ronda as pessoas neurodivergentes.
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Neurodiversidade é um conceito relativamente recente que tenta promover igualdade e inclusão social.
Segundo o conceito de neurodiversidade, a mente humana se comporta de maneira diferente em cada indivíduo, portanto aquelas pessoas que apresentam um funcionamento neurocognitivo fora do esperado pela sociedade não devem ser consideradas doentes.
O termo neurotípico denomina as pessoas que apresentam um desenvolvimento neurológico de acordo com o esperado pela sociedade.
O indivíduo neurotípico não apresenta alterações no seu funcionamento neurocognitivo.
O termo neurodivergente denomina as pessoas que apresentam funcionamento neurocognitivo diferente do padrão esperado pela sociedade.
Pessoas no transtorno do espectro do autismo, com transtorno de deficit de atenção e hiperatividade e com dislexia são exemplos de indivíduos considerados neurodivergentes.
Neurodiversidade é um conceito relativamente recente que visa a abolir a ideia de que o funcionamento neurocognitivo de um indivíduo deve seguir apenas um determinado padrão. O conceito de neurodiversidade nos mostra que cada pessoa é única, assim como o funcionamento neurocognitivo, portanto pessoas com funcionamento atípico não precisam, necessariamente, ser consideradas doentes ou com transtornos.
Muitas pessoas pensam que quando falamos em neurodiversidade estamos nos referindo apenas às pessoas com composição neurológica diversa. Entretanto, neurodiversidade é um conceito amplo que abrange a todos, aqueles considerados dentro do “padrão” e as pessoas com desenvolvimento atípico.
O termo foi criado por Judy Singer e a primeira vez que apareceu em um registro oficial foi em 1998. A autora, que está no espectro do autismo, cunhou o termo com o intuito de promover uma maior inclusão social e a igualdade, uma vez que as diferenças seriam vistas, por meio dessa ideia, como variações normais, e não como doenças ou transtornos.
Após a criação do termo, surgiram movimentos sociais com base na neurodiversidade. Esses movimentos visam a aumentar a conscientização e também a garantir que os direitos das pessoas neurodivergentes sejam respeitados.
Neurotípicos: são indivíduos que apresentam funcionamento neurocognitivo dentro da média esperada. O termo se opõe ao conceito de neurodivergente e inclui aquelas pessoas que não apresentam nenhum transtorno neurobiológico.
Neurodivergentes: são aqueles que possuem um funcionamento neurocognitivo diferente da média esperada. Nessa definição incluem-se indivíduos diagnosticados, por exemplo, com síndrome de Tourette, dislexia, transtorno de deficit de atenção e transtorno do espectro do autismo.
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Para compreendermos melhor o que seria esse funcionamento neurocognitivo diferente do esperado, podemos tomar como base o transtorno do espectro do autismo. Enquanto pessoas neurotípicas, em geral, não apresentam problemas de interação, em estabelecer uma conversa com outras pessoas e problemas sensoriais, as pessoas diagnosticadas com transtorno do espectro do autismo, geralmente, apresentam baixa interação social, dificuldade de iniciar ou manter uma conversa e problemas sensoriais, como dificuldade de tolerar ruídos altos ou multidões.
Desse modo, são consideradas neurodivergentes por não apresentarem o comportamento esperado pela maioria das pessoas. Entretanto, de acordo com o conceito de neurodiversidade, essas variações em relação ao funcionamento da mente humana não devem ser vistos como um problema a ser curado, e apenas uma variação natural da nossa espécie. Para saber mais sobre autismo, clique aqui.
Fonte: Brasil Escola - https://www.biologianet.com/curiosidades-biologia/neurodiversidade.htm