Afasia é uma perturbação na linguagem que acontece após um dano cerebral. Apesar de sua causa mais comum ser o AVC, outros problemas, como tumores, aneurismas, traumatismos cranioencefálicos e infecções, podem desencadear o problema.
É importante deixar claro que a afasia não se trata de uma doença, porém a afasia progressiva primária é um tipo de demência. O diagnóstico da afasia é clínico, e o tratamento visa a reabilitação da linguagem. Os sintomas podem levar à depressão, devido à incapacidade de comunicação do indivíduo.
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Resumo sobre afasia
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Afasia ocorre devido a danos cerebrais e acomete a linguagem.
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Não é uma doença e apresenta como causa mais comum o AVC.
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A pessoa com afasia pode apresentar dificuldade em lembrar de algumas palavras e em compreender o que outras pessoas dizem.
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As afasias podem ser classificadas em fluentes e não fluentes.
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Terapias visam recuperar a capacidade de comunicação do indivíduo.
Afasia, um distúrbio de linguagem
Afasia não é uma doença, mas uma condição decorrente de algum dano cerebral. A afasia é caracterizada por afetar a comunicação, podendo ser definida como um distúrbio de linguagem. Ela varia muito de uma pessoa para outra, sendo alguns casos mais leves e outros com grave comprometimento da capacidade de comunicação.
Pessoas com esse problema podem apresentar sintomas como:
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dificuldade para lembrar uma palavra específica durante a fala;
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falar frases curtas ou incompletas;
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dizer frases sem sentido;
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trocar uma palavra por outra;
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não compreender o que as pessoas falam;
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perder a capacidade de leitura e escrita.
Muitas vezes, a afasia é percebida pelo próprio paciente ou por pessoas de seu convívio ao verificarem a ocorrência desses sintomas. A condição afeta principalmente idosos, mas pode acometer pessoas de qualquer idade.
A ocorrência é maior em faixas etárias mais elevadas, pois nesse público é maior a incidência de AVC e outras doenças que podem causar a afasia. Os sintomas podem levar à depressão devido à incapacidade de comunicação do indivíduo.
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Tipos de afasia
Existem diferentes tipos de afasia, sendo estas, normalmente, divididas em dois grupos: afasias fluentes e afasias não fluentes. A Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, no material Conversando sobre afasia: guia familiar, salienta que na afasia fluente o indivíduo é capaz de produzir fala encadeada, enquanto o não fluente produz fala pausada e com esforço.
Ainda de acordo com esse órgão, nas afasias fluentes a estrutura das frases está relativamente intacta, mas há falhas nos significados. Nas não fluentes, observa-se que a gramática está prejudica, entretanto, o conteúdo das palavras pode estar preservado.
Causas da afasia
Como salientando anteriormente, a afasia não se trata de uma doença, sendo um problema decorrente de um dano cerebral. Esse problema pode ter diferentes causas, de modo que a mais comum é o acidente vascular cerebral (AVC) no hemisfério esquerdo do cérebro.
Outras causas para a afasia são:
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infecções cerebrais;
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alguns tipos de demência;
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doenças metabólicas;
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aneurisma;
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tumores cerebrais;
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traumatismos cranioencefálicos.
Importante: Apesar de ser denominada afasia, a afasia progressiva primária não é apenas uma manifestação decorrente de um dano no cérebro. Nesse caso, estamos falando de uma doença demencial, assim como o Alzheimer. É uma doença, até o momento, sem cura que apresenta a alteração na linguagem como seu primeiro sintoma.
Tratamento da afasia
Ao perceber qualquer comprometimento da linguagem em um indivíduo, é fundamental que um médico seja procurado. Isso porque o diagnóstico da afasia é clínico, e o médico, por meio da análise de sinais e sintomas, recomendará exames para identificar a ocorrência de lesão cerebral. Em muitos casos, a dificuldade de comunicação pode ser resultado de um AVC, uma condição que exige cuidado imediato.
Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores as chances de recuperação da capacidade de comunicação. O tratamento visa a reabilitação da linguagem, ajudando o indivíduo a ser o mais independente possível no seu dia a dia.
A depender do tipo de terapia escolhida, a pessoa receberá estímulos em suas expressões oral e escrita e no desenvolvimento de outras formas de se comunicar, a fim de suprir as deficiências provocadas pelo dano cerebral.