Distanciamento social são medidas que buscam restringir o convívio social de foma a evitar a propagação de uma determinada doença. Recentemente, medidas desse tipo têm sido utilizadas em diversos países devido à pandemia de COVID-19.
Entre as medidas de distanciamento social mais adotadas, está a paralisação de diversas atividades, mantendo-se apenas os serviços essenciais, como o funcionamento de hospitais, farmácias e supermercados.
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O que é o distanciamento social?
Distanciamento social são medidas adotadas para limitar o convívio social com o objetivo de reduzir a propagação de determinada doença. A adoção de medidas desse tipo é essencial para evitar que se aumente o número de casos de pessoas doentes, reduzindo-se a necessidade de internações e evitando, assim, uma sobrecarga no sistema de saúde.
Dentre as medidas de distanciamento social, podemos citar a necessidade de evitar aglomerações, e, assim, podem ser determinados: a paralisação de atividades não essenciais, como fechamento do comércio, com a exceção de serviços essenciais, como supermercados e farmácias; o cancelamento ou adiamento de eventos, como festivais; a paralisação das atividades escolares presenciais; e a adoção do sistema de trabalho remoto (homeoffice).
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Distanciamento social e a COVID-19
A COVID-19 é uma doença respiratória causada pelo vírus SARS-COV-2 e caracteriza-se pelo aparecimento de sintomas como febre, tosse seca e dificuldade respiratória. A doença pode ser transmitida por gotículas expelidas pelo doente na tosse ou no espirro, o que pode contaminar outras pessoas direta ou indiretamente, por objetos, que, ao serem tocados, e em seguida levando-se as mãos aos olhos, boca e nariz, podem também contaminar.
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Os primeiros casos da doença foram registrados em Wuhan, na China, no final de 2019. Em março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou estado de pandemia da COVID-19. A doença, que também se apresenta de forma assintomática, pode evoluir para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, requerendo cuidados médicos e podendo, inclusive, levar a óbito. O grande número de mortes causadas por essa doença fez com que diversos países adotassem medidas para a sua contenção.
O distanciamento social foi adotado por diversos países como uma forma de conter a propagação da COVID-19. Dentre as medidas que o compõem, podemos destacar: a necessidade de não formar-se aglomerações, já que a doença pode ser transmitida de pessoa a pessoa; a manunteção da distância de, no mínimo, 1,5 metro entre as pessoas; e o pouco ou nenhum contato físico, como apertos de mão, abraços e beijos.
Além dessas medidas, há a paralisação de atividades não essenciais com, por exemplo, o fechamento do comércio (exceto serviços essenciais, como farmácias e supermercados); a atuação pelo sistema de entregas por parte de restaurantes e lanchonetes; a adoção do trabalho remoto (homeoffice) para algumas atividades; a paralisação de atividades educacionais na forma presencial etc. Esses tipos de restrição reduzem o fluxo de pessoas circulando e, assim, a circulação do vírus.
O isolamento do doente é uma das medidas também adotadas, no entanto, em alguns casos, a doença pode ser assintomática, e, assim, o indivíduo portador dela, nessa forma, não é diagnosticado e continua realizando suas atividades, o que pode fazê-lo transmitir o vírus para outras pessoas, inclusive para o grupo de risco.
Em alguns lugares, podem ser determinados sistemas de isolamento não apenas para os doentes, mas também para os grupos de risco (isolamento vertical) ou, até mesmo, para uma parcela maior da população (isolamento horizontal).
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O grupo de risco da COVID-19 inclui idosos e pessoas com problemas de saúde como diabetes e problemas cardiovasculares. Essas pessoas têm maior chance de desenvolver as formas mais graves da doenças, necessitando de atendimento médico especializado.
Um grande aumento no número de casos entre esses indivíduos poderia desencadear um colapso no sistema de saúde. Diante disso, Organização Mundial de Saúde recomenda o distanciamento social como a melhor forma de evitar a disseminação da doença e complicações maiores, como pode ser observado em alguns países durante a pandemia de COVID-19.