A sinusite é uma inflamação que acomete a mucosa dos seios paranasais. O termo mais utilizado atualmente para designar essa doença é rinossinusite e inclui em sua definição a inflamação também das mucosas nasais.
Essa inflamação pode ser causada por inúmeros fatores, como processos infecciosos e alérgicos. Dentre os sintomas da rinossinusite, podemos destacar: dor de cabeça, especialmente na região dos paranasais; obstrução nasal; presença de secreção amarelada ou esverdeada; coriza; e febre.
A rinossinusite pode ser classificada, de acordo com o tempo de duração e frequência do processo inflamatório, em: aguda, subaguda, crônica, recorrente, crônica com períodos de agudização e complicada.
Os sintomas são semelhantes na maioria das formas da doença. No entanto, na forma crônica, eles são mais intensos que na forma aguda; e na forma complicada, a inflação estende-se para além dos limites dos seios paranasais, podendo causar complicações.
O diagnóstico é realizado mediante exame clínico, podendo ser solicitado exames de imagem. O tratamento da sinusite é realizado de acordo com sua causa, podendo ser recomendada a utilização desde solução salina até antibióticos.
Sinusite é o nome dado a uma inflamação que ocorre nas mucosas presentes nos seios paranasais. Os seios da face são cavidades ósseas ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos. Atualmente, o termo mais utilizado para designar essa doença é rinossinusite, o qual foi adotado, pois a sinusite é uma doença que raramente ocorre sem a rinite. No entanto, a rinite pode ocorrer isoladamente. A rinossinusite é definida como uma inflamação das mucosas nasais e dos seios paranasais.
A rinossinusite pode ser acarretada por diversos fatores, como: processos infecciosos nas vias aéreas superiores causados por vírus, bactérias e fungos; processos alérgicos; e alterações anatômicas. Dos citados, as infecções virais são as principais causas de sinusite.
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A rinossinusite apresenta como principais sintomas: dor de cabeça, principalmente na região do seio comprometido; e obstrução nasal com a presença de secreção amarelada ou esverdeada. Além disso, também podem ocorrer: febre, tosse, coriza, dor muscular, cansaço e perda de apetite.
A rinossinusite pode ser classificada, de acordo com o tempo de duração e frequência do processo, em:
Rinossinusite aguda: duração de até quatro semanas.
Rinossinusite subaguda: duração superior a quatro semanas e inferior a 12 semanas.
Rinossinusite crônica: duração maior que 12 semanas. Aqui os sintomas são mais intensos que na forma aguda.
Rinossinusite recorrente: quatro ou mais episódios de rinossinusite aguda no intervalo de um ano.
Rinossinusite crônica com períodos de agudização: duração de mais de 12 semanas. Além disso, nesse tipo ocorre a alternância entre sintomas leves e intensos.
Rinossinusite complicada: estende-se para além dos limites dos seios paranasais, podendo causar uma complicação local ou sistêmica.
Dentre as complicações que podem surgir decorrentes da sinusite, podemos citar: abscesso subperiosteal, que se caracteriza pela dilatação dos olhos para fora da cavidade ocular, dor à movimentação ocular e redução da acuidade visual; abscesso subdural, caracterizado pelo acúmulo de pus entre as membranas dura-máter e pia-máter, que envolvem cérebro e medula espinhal; abscessos orbitários, caracterizados pela dilatação dos olhos para fora da cavidade ocular de forma irredutível e dolorosa, com prejuízo da acuidade visual; e meningite.
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O diagnóstico da rinossinusite é realizado por exame clínico, sendo analisados os sintomas apresentados pelo doente. Exames de imagem também podem ser solicitados para auxiliar no diagnóstico, como raio X, tomografia computadorizada, endoscopia nasal e ultrassonografia. Esta última é recomendada para gestantes.
O tratamento da rinossinusite é realizado de acordo com a causa da doença. Alguns casos, como rinossinusites virais mais leves, não são tratados; outros podem ser tratados com utilização de solução salina e corticoides; já em casos de rinossinusites de causa bacteriana, pode ser recomendada a administração de antibióticos; ainda e no entanto, em alguns casos, pode ser necessário um procedimento cirúrgico.
É importante destacar que um tratamento inadequado pode levar à complicações da rinossinusite. Além disso, é sempre bom lembrar que apenas o médico pode indicar o melhor tratamento para cada paciente. Tome remédios somente com indicação médica.
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Algumas atitudes podem ser importantes na prevenção da rinossinusite, como: ingerir bastante líquido quando estiver gripado, resfriado ou em meio a processos alérgicos; fazer a administração de solução salina nas narinas; e evitar o uso e ar condicionado.
Fonte: Brasil Escola - https://www.biologianet.com/doencas/sinusite.htm